segunda-feira, 27 de julho de 2020

[Resenha] Big Rock - Lauren Blakely



Big Rock
Autora: Lauren Blakely
Editora: Faro
Páginas: 224
Nota: 4/5



SINOPSE:

Fabulosamente divertido!

Big Rock é uma  comédia romântica picante, que narra a história de Spencer e Charlotte, amigos de longa data que um dia se veem envolvidos em uma divertida trama e se transformam em amantes.

Romance, diversão e diálogos deliciosos – uma história muito quente e reveladora. Será que Spencer e Charlotte são feitos um para o outro?



OPINIÃO:

Sabe aquele livro leve e descontraído? É Big Rock!

Aqui conhecemos Spencer Holiday, um cara lindo, sexy e bem sucedido que é um expert em satisfazer as mulheres. Mas seus dias de garanhão terão que ser pausados, porque seu pai precisa que ele se comporte para que consiga fechar um grande negócio. E como ele quer que seu pai seja bem sucedido nessa negociação, Spencer tem a ideia de dizer que está noivo, só que não de qualquer mulher e sim de sua melhor amiga Charlotte.

Em meio a risadas, Charlotte acha que Spencer enlouqueceu de vez, mas enfim acaba aceitando, até porque seria de grande ajuda para ela também ser uma noiva de mentira. E claro, como nos clichês que amamos, tem aquela famosa frase "não vamos nos apaixonar" e conhecendo bem esse tipo de história, sabemos que muita confusão vai rolar.

Eu gostei bastante da leitura, é bem leve (apesar das inúmeras cenas calientes), divertida e o tempo passa que a gente nem percebe, porque prende. E uma coisa bem legal é que é narrado pelo Spencer, então estamos sempre sabendo como ele está se sentindo com tudo acontecendo. Adorei os dois, como amigos e como "noivos" e é claro que o final foi bem lindo!

Para quem adora um clichê (com algumas cenas hot) e uma história rapidinha de ler, esse livro é perfeito. Passei boas horas rindo com esses dois e recomendo sem dúvidas!



@falandosobrelivros

sexta-feira, 24 de julho de 2020

[Resenha] A Pequena Sereia e o Reino das Ilusões - Louise O'Neill



A Pequena Sereia e o Reino das Ilusões
Autora: Louise O'Neill
Editora: Darkside
Páginas: 224
Nota: 4/5



SINOPSE:

Esqueça as histórias sobre sereias que você conhece. Esta é uma história diferente ― e necessária. E tudo começa no fundo do mar. Com uma garota chamada Gaia, que sonha em ser livre de seu pai controlador, fugir de um casamento arranjado e descobrir o que realmente aconteceu à sua mãe desaparecida.

Em seu aniversário de quinze anos, quando finalmente sobe à superfície para conhecer o mundo de cima, Gaia avista um rapaz em um naufrágio e se convence de que precisa conhecê-lo. Mas do que ela precisa abrir mão para transformar seu sonho em realidade? E será que vale a pena?

A Pequena Sereia e o Reino das Ilusões chega para trazer um pouco mais de contos de fadas para a linha DarkLove, da DarkSide® Books. Mas não do jeito que você espera; aqui, a história original de Hans Christian Andersen ― e também suas versões coloridas e afáveis em desenhos animados ― é reimaginada através de lentes feministas e ambientada em um mundo aquático em que mulheres são silenciadas diariamente ― um mundo que não difere tanto assim da sociedade em que vivemos.

No reino de ilusões comandado pelo Rei dos Mares, as sereias não recebem educação, não têm direito de fala, devem se encaixar em um padrão de beleza impossível e sempre sorrir. É neste cenário que a autora irlandesa Louise O’Neill apresenta uma história sobre empoderamento e força feminina. Com narrativa e olhar afiados, a autora ainda desenvolve aspectos do conto original que passaram batido, como o relacionamento de Gaia com as irmãs e as camadas complexas da Bruxa do Mar.

A Pequena Sereia e o Reino das Ilusões, que chega ao mundo acima da superfície da água com o padrão de qualidade que virou marca registrada da DarkSide® Books, mostra como, em um reino comandado pelo patriarcado, ter uma voz é arriscado. Mas também como querer usá-la é uma atitude extremamente poderosa e valiosa. Ainda mais em tempos tão sombrios.



OPINIÃO:

Nesse livro conhecemos a pequena sereia Gaia, filha caçula do Rei dos Mares, que está completando seus quinze anos. Mas sua vida está longe de ser como ela deseja.

Gaia vive em um mundo onde mulheres servem apenas para serem mães e esposas. Seu pai é a lei, é quem manda e trata ela e suas irmãs como objetos, e as faz acreditar que a beleza é o que há de mais importante e que deve ser valorizado por elas. Nenhuma delas pode ousar desobedecer o Rei dos Mares e se o fizerem, sofrerão consequências.

Em sua primeira ida à superfície, Gaia se depara com um barco cheio de adolescentes e logo se encanta por um rapaz. De repente, uma tempestade faz com que todos do barco caiam no mar e ela só pensa em salvar esse garoto. E a partir daí, ela não consegue mais tirá-lo da cabeça. Então decide dar um jeito para que consiga se aproximar dele e depois disso começam os dias de sofrimento maior ainda.

Esse livro é muito da realidade ainda, infelizmente. Vemos garotas sendo chamadas de garotas como se fosse algo sem importância, concordando com que as toquem, com que as tratem da maneira como querem e elas apenas acatam a qualquer coisa, porque aprenderam que isso é o correto. Senti tanta raiva em vários pontos, com o desmerecimento por serem mulheres, por serem mandadas calar a boca, por apanharem e fazerem tudo isso caladas, infelizmente sendo a única maneira que conheciam e que achavam que deveriam seguir. Quando Gaia estava em terra firme, como sofri com ela e cada dor que sentia, cada coisa que passava e eu só conseguia pensar em sua ingenuidade e só me fazia pensar em como ainda temos isso no mundo em que vivemos hoje.

Destaco aqui o final do livro, que é de arrepiar e de bater palmas. Como vibrei com a reviravolta toda e como sorria com Gaia e sua libertação. Esse livro deveria ser lido por todos, principalmente nós mulheres! Quando disserem que você é só uma garota, tenha em mente que é um orgulho ser uma garota, porque nós podemos ser e fazer o que quisermos. E como diz uma certa mulher na história: "Bruxa é simplesmente um termo que os homens dão às mulheres que não têm medo deles, às mulheres que se recusam à submissão"!

Leiam!



@falandosobrelivros

segunda-feira, 20 de julho de 2020

[Resenha] Jane Eyre - Charllote Brontë



Jane Eyre
Autora: Charlotte Brontë
Editora: Zahar
Páginas: 536
Nota: 3,5/5



SINOPSE:

Jane Eyre conheceu o sofrimento ainda pequena, na casa da tia que a criou e na austera Lowood Institution onde foi educada. Mas também pequena já mostrava sua natureza firme e independente. Fiel a si mesma, ciente do seu valor e da consideração que merecia, assim manteve-se por toda a vida – ao abandonar os tormentos de Lowood e se empregar como governanta em Thornfield Hall; ao descobrir o amor mas, com ele, um terrível segredo; ao decidir partir e, depois, recomeçar.

Publicado em 1847, Jane Eyre é o romance mais conhecido de Charlotte Brontë. Com toques góticos e boas doses de crítica social e moral, esse clássico da literatura pôs-se à frente de seu tempo ao apresentar uma personagem feminina forte e explorar questões de classe, sexualidade, religião e gênero. Acompanhamos o desenvolvimento emocional da protagonista e sua busca por espaço, respeito e autonomia financeira, num mundo que não esperava tais ambições vindas de uma mulher. E, como disse Virginia Woolf, “no fim estamos totalmente encharcados pela genialidade, a veemência, a indignação de Charlotte Brontë”.



OPINIÃO:

Jane Eyre é uma história emocionante. Acompanhamos Jane desde a infância até a fase adulta e vemos que sua vida nunca foi fácil.

Desprezada por sua tia enquanto criança, é mandada para um colégio em condições horríveis de se viver, mal se alimentando direito. Mas ali faz amizades e se torna uma professora quando maior. E então, em busca de novos caminhos decide se aventurar a procurar outro trabalho e consegue um como educadora em uma casa que viria a mudar sua vida para sempre.

Confesso que achei uma leitura bem difícil de se fazer, tem uma narrativa bem mais lenta do que estou acostumada. Entendo perfeitamente, já que se trata de um clássico de 1847. Em algumas partes me sentia mais a vontade na leitura que em outras. De fato, o que vemos na história de Jane Eyre é uma vida de luta, de batalha e de muita força.

Apesar de ter visto comentários de que Jane era uma mulher forte e independente, tenho que dizer que via muito dela submissa e passando por cima de suas vontades em algumas situações. Mas também preciso reconhecer que, por ser uma história de época e saber que naquele tempo mulheres não tinham sua voz ouvida, em muitas partes ela se fazia ouvir.

O romance me deixou dividida de início, o jeito como o Sr. Rochester tratava Jane não me agradava em determinados momentos. Além de ser uma relação meio estranha desde o inicio. Mas com o final da história não tive como não me emocionar, de ter lágrimas nos olhos mesmo.

Recomendo a leitura para quem gosta de um clássico bem raiz mesmo. Ainda que seja lenta, é uma história profunda e emocionante.



@falandosobrelivros

segunda-feira, 13 de julho de 2020

[Resenha] A Elite - Kiera Cass



A Elite
Autora: Kiera Cass
Editora: Seguinte
Páginas: 360
Nota: 3/5



SINOPSE:

A vida no palácio não era tão ruim quanto America imaginava. Ou melhor: com todos os mimos e privilégios que estava tendo, ela já mal se lembrava de como era pertencer à casta Cinco. Ser Um, em compensação, era fácil: suas criadas eram costureiras talentosíssimas e faziam vestidos maravilhosos; os banquetes e as festas que frequentava eram incrivelmente divertidos; e o conforto em que vivia agora seria impensável alguns meses atrás.

Além de tudo, quando sentia saudade de casa, tinha Aspen por perto. Ele era compreensivo, companheiro e tinha decidido colocar sua vida em perigo por ela - afinal, o que aconteceria se alguém descobrisse que, além de guarda do palácio, era ex-namorado de uma das candidatas? Era com Aspen que America contava nas horas mais difíceis. Por outro lado, o príncipe Maxon era atraente, bondoso, carinhoso e - o mais importante - desejava America mais do que qualquer outra garota da Elite. Mas, além de estar com o coração secretamente dividido, também era difícil lidar com o fato de que aceitar Maxon significava ter que aceitar uma coroa.

America não tinha certeza se gostaria de ser uma princesa. Apesar da vida glamorosa, havia tantas coisas com as quais ela não concordava e que permaneciam sem explicação: por que o palácio sofria tantos ataques rebeldes? O que era reivindicado? Por que os castigos aos infratores tinham de ser tão violentos? O que estava por trás daquele regime de castas tão cruel? O tempo está acabando e as dúvidas de America só aumentam.



OPINIÃO:

Depois de ter amado A Seleção, pensei umas mil vezes se escrevia ou não uma resenha para A Elite, afinal não me agradou. Mas graças a uns 20% do livro resolvi escrever.

Para começo de conversa achei esse livro muito chato e repetitivo. America não sabe o que quer e parece que intercala os capítulos uma hora gostando de Maxon, uma hora gostando de Aspen. Parece que espera o erro de um para escolher o outro e isso foi muito cansativo. Apesar de tudo, sempre duvida de Maxon parecendo esquecer que ele tem que cumprir certas ordens, ainda que desagradáveis. Também tiveram atitudes de Maxon que me incomodoram, mas não posso expor aqui senão seriam spoilers. Apesar de tudo ter sido explicado depois, até eu saber me irritei.

Para não dizer que não teve nada de bom no livro, tiveram passagens boas, como recepções feitas pelas Escolhidas, as partes delas com suas famílias, os desentendimentos entre algumas e as cenas das invasões, que graças às ações dos rebeldes invasores é que a história ficava um pouco movimentada. Eu diria que o livro é bom a partir do capítulo 28 e ele tem 31 no total. Pelo menos, o final consegue dar uma acalmada nos ânimos e me fez ter esperança para um desfecho bom para essa história.

Deixo aqui minha opinião sincera sobre esse livro especificamente. Digo para quem gostou de A Seleção que leia, pois precisa passar por ele para chegar ao último livro. E espero que A Escolha venha para superar e nos dar um final digno para essa história que começou perfeitamente bem!



@falandosobrelivros

quinta-feira, 2 de julho de 2020

| TBR de Julho |




Oiii 😄

Olha minha TBR de julho aí gente!

E os escolhidos do mês são:


1. A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes - Suzanne Collins


UMA HISTÓRIA DA SÉRIE JOGOS VORAZES.

AMBIÇÃO O ALIMENTARÁ.
COMPETIÇÃO O CONDUZIRÁ.
MAS O PODER TEM O SEU PREÇO.

É a manhã do dia da colheita que iniciará a décima edição dos Jogos Vorazes. Na Capital, o jovem de dezoito anos Coriolanus Snow se prepara para sua oportunidade de glória como um mentor dos Jogos. A outrora importante casa Snow passa por tempos difíceis e o destino dela depende da pequena chance de Coriolanus ser capaz de encantar, enganar e manipular seus colegas estudantes para conseguir mentorar o tributo vencedor. A sorte não está a favor dele. A ele foi dada a tarefa humilhante de mentorar a garota tributo do Distrito 12, o pior dos piores.

Os destinos dos dois estão agora interligados – toda escolha que Coriolanus fizer pode significar sucesso ou fracasso, triunfo ou ruína. Na arena, a batalha será mortal. Fora da arena, Coriolanus começa a se apegar a já condenada garota tributo... e deverá pesar a necessidade de seguir as regras e o desejo de sobreviver custe o que custar.


2. A Elite - Kiera Cass

A vida no palácio não era tão ruim quanto America imaginava. Ou melhor: com todos os mimos e privilégios que estava tendo, ela já mal se lembrava de como era pertencer à casta Cinco. Ser Um, em compensação, era fácil: suas criadas eram costureiras talentosíssimas e faziam vestidos maravilhosos; os banquetes e as festas que frequentava eram incrivelmente divertidos; e o conforto em que vivia agora seria impensável alguns meses atrás.

Além de tudo, quando sentia saudade de casa, tinha Aspen por perto. Ele era compreensivo, companheiro e tinha decidido colocar sua vida em perigo por ela - afinal, o que aconteceria se alguém descobrisse que, além de guarda do palácio, era ex-namorado de uma das candidatas? Era com Aspen que America contava nas horas mais difíceis. Por outro lado, o príncipe Maxon era atraente, bondoso, carinhoso e - o mais importante - desejava America mais do que qualquer outra garota da Elite. Mas, além de estar com o coração secretamente dividido, também era difícil lidar com o fato de que aceitar Maxon significava ter que aceitar uma coroa.

America não tinha certeza se gostaria de ser uma princesa. Apesar da vida glamorosa, havia tantas coisas com as quais ela não concordava e que permaneciam sem explicação: por que o palácio sofria tantos ataques rebeldes? O que era reivindicado? Por que os castigos aos infratores tinham de ser tão violentos? O que estava por trás daquele regime de castas tão cruel? O tempo está acabando e as dúvidas de America só aumentam.


3. Big Rock - Lauren Blakely

Fabulosamente divertido!

Big Rock é uma  comédia romântica picante, que narra a história de Spencer e Charlotte, amigos de longa data que um dia se veem envolvidos em uma divertida trama e se transformam em amantes.

Romance, diversão e diálogos deliciosos – uma história muito quente e reveladora. Será que Spencer e Charlotte são feitos um para o outro?


4. A Pequena Sereia e o Reino das Ilusões - Louise O'Neill

Esqueça as histórias sobre sereias que você conhece. Esta é uma história diferente ― e necessária. E tudo começa no fundo do mar. Com uma garota chamada Gaia, que sonha em ser livre de seu pai controlador, fugir de um casamento arranjado e descobrir o que realmente aconteceu à sua mãe desaparecida.

Em seu aniversário de quinze anos, quando finalmente sobe à superfície para conhecer o mundo de cima, Gaia avista um rapaz em um naufrágio e se convence de que precisa conhecê-lo. Mas do que ela precisa abrir mão para transformar seu sonho em realidade? E será que vale a pena?

A Pequena Sereia e o Reino das Ilusões chega para trazer um pouco mais de contos de fadas para a linha DarkLove, da DarkSide® Books. Mas não do jeito que você espera; aqui, a história original de Hans Christian Andersen ― e também suas versões coloridas e afáveis em desenhos animados ― é reimaginada através de lentes feministas e ambientada em um mundo aquático em que mulheres são silenciadas diariamente ― um mundo que não difere tanto assim da sociedade em que vivemos.

No reino de ilusões comandado pelo Rei dos Mares, as sereias não recebem educação, não têm direito de fala, devem se encaixar em um padrão de beleza impossível e sempre sorrir. É neste cenário que a autora irlandesa Louise O’Neill apresenta uma história sobre empoderamento e força feminina. Com narrativa e olhar afiados, a autora ainda desenvolve aspectos do conto original que passaram batido, como o relacionamento de Gaia com as irmãs e as camadas complexas da Bruxa do Mar.

A Pequena Sereia e o Reino das Ilusões, que chega ao mundo acima da superfície da água com o padrão de qualidade que virou marca registrada da DarkSide® Books, mostra como, em um reino comandado pelo patriarcado, ter uma voz é arriscado. Mas também como querer usá-la é uma atitude extremamente poderosa e valiosa. Ainda mais em tempos tão sombrios.



Me contem aqui nos comentários o que pretendem ler ou o que já estão lendo! 😍
E me contem também se já leram algum livro que escolhi, vou adorar saber! ❤



@falandosobrelivros