Autora: Lucy Diamond
Editora: Arqueiro
Páginas: 336
Nota: 3/5
Evie sempre foi a ovelha negra da família: sonhadora e impulsiva, o oposto das irmãs mais velhas bem-sucedidas. Tentou fazer carreira como atriz, fotógrafa e cantora, mas nada deu muito certo. Às vezes, ao pular de um trabalho para outro, ela tem a sensação de que lhe falta um propósito.
Quando sua tia preferida morre em um acidente de carro, Evie recebe uma herança inesperada, um café na beira da praia na Cornualha. Empolgada com a oportunidade de mudar de vida, ela decide se mudar para lá, mas logo descobre que nem tudo são flores: os funcionários não são dos melhores e o local está caindo aos pedaços. Tudo bem diferente dos tempos em que passava as férias de verão com a tia.
Apesar das dificuldades, pela primeira vez Evie está determinada a ter sucesso. Ao lutar pelo café, ela busca secretamente dar um novo rumo à sua vida e, assim, pode acabar conquistando bem mais do que esperava no trabalho... e também no amor.
OPINIÃO:
Em "O Café da Praia" conhecemos Evie, uma mulher sonhadora e por isso considerada a ovelha negra da família. Pula de um trabalho para outro, nunca estando satisfeita já que sente que sempre falta alguma coisa. E para completar vive um relacionamento meio morno, ainda que faça de tudo para não pensar nisso.
Quando sua tia preferida morre em um acidente, deixa para Evie seu café na beira da praia na Cornualha. A princípio não sabe muito bem o que fazer, mas logo já está no café tentando dar um rumo para sua vida. E esse rumo pode dar a satisfação que tanto quer, além de um amor mais quente que morno.
Confesso que o livro não me pegou tanto assim. Foi uma leitura bem lenta e tem alguns pontos que não me agradaram. Evie, apesar de saber que uma coisa não era boa para ela, insistia em fazer só por causa da opinião de outras pessoas, como seu namorado e sua família. Isso me irritou demais, porque ela é uma mulher de 32 anos tentando agradar a todos, menos a quem mais importa, que no caso é ela mesma. Outro ponto que me irritou foi o fato de ela sempre se desmerecer, achando que não podia fazer isso, não podia fazer aquilo e que sempre que alguém a colocava para baixo, ela dizia que os outros é que estavam certos. Sem contar os inúmeros pensamentos negativos!
Mas também mostra a evolução e o amadurecimento de Evie, que ainda que não tenha sido grande coisa, deu para agradar em meio a toda minha irritação com ela! Aprendeu com a vida que passou a levar que ela podia fazer o que quisesse e que fosse bom para ela, que não importava ser uma ovelha negra da família, pelo menos estava feliz sem fazer mal a ninguém. E muito desse "crescimento" dela se deve também às pessoas ao seu redor: Amber (sua melhor amiga), Annie (a melhor amiga de sua tia) e, claro, o chef de cozinha Ed. Esse último então eu diria que mais ainda, apesar de todo mistério que ronda ele. Mistério esse que achei bem fraco por sinal, já que para tanta enrolação, esperava uma coisa que me abalasse mais e não foi o caso.
Mas o final me agradou, isso é certo! Achei bem fofo e fiquei feliz com o desfecho do casal, tanto que cheguei até a dar aquele sorrisinho bobo. E fiquei muito satisfeita com o último capítulo e o epílogo, fizeram aliviar o incômodo que tive durante a leitura. Mas num todo, para mim, foi uma leitura bem mediana, mas tenho certeza que vai agradar quem gosta de uma história leve sem grandes acontecimentos, só para passar o tempo mesmo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário