Autora: Lucy Foley
Editora: Intrínseca
Páginas: 304
Nota: 4/5
Todo ano, nove amigos comemoram o réveillon juntos. Desta vez, apenas oito vão voltar para a casa depois da festa.
Programado para acontecer em um cenário idílico, o réveillon que Miranda, Katie e os outros amigos que conheceram na faculdade passarão juntos este ano promete refeições deliciosas regadas a champanhe, música, jogos e conversas descontraídas.
No entanto, as tensões começam já na viagem de trem — o grupo não tem mais nada em comum além de um passado de convivência, feridas jamais cicatrizadas e segredos potencialmente destrutivos.
E então, em meio à grande festa da última noite do ano, o fio que os mantém unidos enfim arrebenta. No dia seguinte, alguém está morto e uma forte nevasca impede a vinda do resgate. Ninguém pode entrar. Ninguém pode sair. Nem o assassino.
Contada em flashbacks a partir das perspectivas dos vários personagens, a história deste malfadado encontro é um daqueles mistérios de assassinato cheio de tensão e de ritmo perfeito. Com uma trama assustadora e brilhantemente construída, A última festa planta no leitor a semente da dúvida: será que velhos amigos são sempre os melhores amigos?
OPINIÃO:
Em A Última Festa vamos conhecer um grupo de nove amigos que sempre passam o réveillon juntos. E dessa vez o local escolhido por um deles é uma propriedade na Escócia, afastada de tudo e de difícil acesso quando a neve cai. Dentre o grupo, vemos várias personalidades: uma mais quieta, outra mais aparecida, um nervosinho, outro que só pensa em ganhar mais e mais dinheiro, os novos pais e uma recém chegada ao grupo. Cada um com suas particularidades. E todos amigos. Mas será mesmo que essa amizade deles é tão forte assim?
A narrativa do livro é intercalada entre o grupo de amigos, a funcionária da propriedade e o que se passa com o outro funcionário. Achei ótimo ser assim, porque podemos ter uma noção de como é cada um deles e o que pensam sobre tudo o que está acontecendo desde que chegaram lá.
Para mim, o mistério de "quem matou" e "quem morreu" nem foi o mais relevante do livro, porque como diria o Chapolin Colorado: suspeitei desde o princípio. Na minha opinião, o pior mesmo é ler o que cada um guarda dentro de si relacionado aos que chamam de amigos. São sentimentos ruins, cruéis e que se todos pudessem ler pensamentos, não sobraria amizade alguma naquele grupo. Digamos que é todo mundo errado, fazendo mais coisa errada e pagando pelo que fez.
Eu recomendo muito esse livro, achei super instigante e me prendeu totalmente. Não me cansei da leitura em nenhum momento, pois queria saber o que aquele grupo escondia e mesmo tendo desvendado de cara o que seria o mistério do livro, em nada tirou a graça da história para mim.
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